quinta-feira, 23 de abril de 2009

Não menti, não minto. Tenho ciúmes, é fato. Dizem que é mais uma doença do que, na verdade, sentimento. Acredito que isso seja verdade, mas não consigo... juro que tento, assim como tento podar meus espinhos. Mas é muito difícil lidar com algo que parece ter nascido comigo, sabe? Não sinto que fui adquirindo aos poucos, com as experiências... Me conheci assim, veio "de fábrica"!
Desde muito pequena sou chamada atenção por isso, tinha ciúmes dos meus primos, da minha avó, do meu pai nem se fala!, de um ou outro amiguinho, da minha mãe... Na adolescência foi difícil! Como ter ciúme de um amigo? Eu tinha. De minhas irmãs, então... quando elas começaram a namorar foi um desespero: quanta grosseria por conta de um namorado apresentado!
Quando conheci meu marido foi a gota d'água: ou você muda ou mudamos nós. Entendi. Aprendi os pingos dos is em casa: sei ler nas entrelinhas.
Comecei a me controlar, não queria mudar o "nós", precisava domar meu "eu". Consegui. Consegui? Nem sempre.
Hoje, por exemplo, estou à beira. 

4 comentários:

  1. E eu tão longe, sem poder te proteger... Mas pr'além de honesta, como pontuou a Guilhermina, você é forte!

    Te amo!

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  2. Escrito assim, seu ciúme chega até a ser bonito.

    Serão os arranhões ou os óculos da maturidade?

    Ficou lindo!!! (Embora o ato em si seja reprovado).

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  3. Reprovado é o caráio (desculpa, aí...mas é inevitável!)
    Você sabe que odeio...odeio...odeio... e nem preciso dizer que ODEIO.
    BJ

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Comentários: