domingo, 30 de maio de 2010

Considerações à hora do jantar, de Carlos Bruni

( ! ) Isso lá é vida? Trabalhar o dia inteiro, chegar em casa, jantar e assistir televisão. Ah, se não fosse o faroeste... Chego aqui caindo aos pedaços, janto um arroz com feijão que vejo há quase vinte anos e ainda tenho de ouvir as reclamações dessas duas como se eu fosse Deus e pudesse melhorar a vida delas. Humpf... não consigo melhorar nem a minha... Se pudesse, começava caindo fora daquele emprego de merda, que só me enche o saco. O dia todo vendo o torno cuspir peças, uma atrás da outra, que só servem para enriquecer “seu” Armando e deixar alguns parvos contentes. E não é que os palhaços ainda saem da fábrica contando piadas e rindo? Como conseguem?
Esse trecho me chamou bastante atenção, o texto é interessante... A parte em vermelho diz exatamente aquilo que penso toda a parte da manhã de um dia. Pensando bem, sei que posso cair fora, que mais que isso, tenho esse dever: não é falta de modéstia nenhuma dizer que sou melhor e quero mais. A revolta, esses últimos dias, tem dominado o meu ser...

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