domingo, 25 de abril de 2010

Nós.

Diz que ama, coisa e tal, mas quando menos se espera lá vem você dizendo que já não dá mais, que a pressão do meio é difícil de segurar e que com o meu gênio é o fim. Mas ama. Diz que ama. Na cama. Ama, embola, rola, joga, age. É sofrido, é vivido, está morto. Quando diz o que sente, por que será, mente? Mente, sente, quente. Apavora eu, apavora tu, sofremos nós. Danço uma música sozinha, seu corpo inerte - mente. Diz que me quer, que deseja, quer que me enfeite. Vício de boca nua, diz. Boca nua. Nua boca. Bocanua. Abocanho você. Cansado das tentativas de acerto, pede paz. Esqueceu que paz é o meu nome: é só se permitir novamente.

5 comentários:

  1. "Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia"
    F.Nietzsche

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  2. Rosi,
    Nietzsche para comentar um post meu? Caramba! Obrigada!:)

    Que bom que gostou, filé de borboleta!!!rsrsrs
    Saudades!
    Beijinhos.

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  3. Aê, bonita, bonito palavrório!!!
    Beijomeliga!!!!
    Ou melhor, beijomebeija!!!

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  4. Marido, por aqui?! Ressuscitou?!!!
    Beijo, beijo, beijo...rsrsrrsrs

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Comentários: