O azul me descortina para o dia.
Durmo na beira da cor*.
Vejo um ovo de anu atrás do outono.
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(Eu tenho amanhecimentos precoces?)
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Cresce destroço em minhas aparências.
Nesse destroço finco uma açucena.
(É um cágado que empurra estas distâncias?)
A chuva se engalana em arco-íris.
Não sei mais calcular a cor das horas.
As coisas me ampliaram para menos.
*Para o meu marido.
Bonito texto, gostei muito, parabéns...
ResponderExcluirAproveito para desejar uma santa e feliz Páscoa (desculpe se não é cristã, mas tenho comigo a alegria da ressurreição do Senhor e preciso de a espalhar pelas almas boas)...
Um abraço