quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Suspensão, de Vinicius de Moraes.

Fora de mim, fora de nós, no espaço, no vago A música dolente de uma valsa Em mim, profundamente em mim A música dolente do teu corpo E em tudo, vivendo o momento de todas as coisas A música da noite iluminada. O ritmo do teu corpo no meu corpo... O giro suave da valsa longínqua, da valsa suspensa... Meu peito vivendo teu peito Meus olhos bebendo teus olhos, bebendo teu rosto E a vontade de chorar que vinha de todas as coisas.

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