VIDescobri aos 13 anos que o que me dava prazer nasleituras não era a beleza das frases, mas a doença delas.Comuniquei ao Padre Ezequiel, um meu Preceptor, esse gosto esquisito.Eu pensava que fosse um sujeito escaleno.- Gostar de fazer defeitos na frase é muito saudável, o Padre me disse.Ele fez um limpamento em meus receios.O Padre falou ainda: Manoel, isso não é doença,pode muito que você carregue para o resto da vida um certo gosto por nadas...E se riu.Você não é de bugre? - ele continuou.Que sim, eu respondi.Veja que bugre só pega por desvios, não anda em estradas -Pois é nos desvios que encontra as melhores surpresas e os ariticuns maduros.Há que apenas saber errar bem o seu idioma.Esse Padre Ezequiel foi o meu primeiro professor degramática.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
De "O Guardador de Águas", de Manoel de Barros
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Do caraio, véi!!!
ResponderExcluirAdoro escritas assim... rs
ResponderExcluirBons Dias
-cae lamenta na vitrola:"fostes o q tinha q ser"...lá fora a chuva bate na janela, aqui meu café insiste em me ganhar pelo olfato,,,descubro este blog..viver é bom nè?
ResponderExcluirbjs...bjs...bjs...
denise
Olá, Denise! Que bom que gostou desse espaço... seja super bem-vinda! Bom viver? Sim...sim!
ResponderExcluirBjo.