segunda-feira, 24 de novembro de 2008

[...] simboliza a perfeição, a unidade perfeita sem começo ou fim. Para alguns ela representa santidade, perfeição e paz, assim como o Sol, a Terra e o Universo. Acredita-se que os Faraós do Egito foram os primeiros a usar um círculo, sem começo ou fim, como um símbolo da eternidade.
Para outros ela não significa nada...nem ao menos um símbolo importante para alguém.

2 comentários:

  1. "Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara." [José Saramago]
    Não é que não signifique nada. Não é que não seja um símbolo importante para alguém. Não é isso. Seria pouco se o fosse. Pouco demais pra você. Pouco demais pra vocês. Vai muito, muito além. Olhe com mais carinho à sua volta. Não é fácil, e eu bem sei, mas perceba a delicadeza do que você tem às mãos. É como uma orquídea lilás: a beleza suplanta a ausência de perfume. E este torna-se completa e absolutamente obsoleto, chegando ao ponto de nem notar-se sua ausência.

    Queira ter o que você tem às mãos. Deseje o que tens.

    Há coisas que representam coisas. Sentimentos não cabem em coisas. Nem que seja só para serem representados. Repara bem. O que você tem não cabe numa coisa tão pequena. E não me refiro ao objeto de ouro...

    O que você tem é entrega. Se dê, em troca.

    “Continuavam de mãos dadas, eram novos, talvez fossem namorados, tinham ido ao cinema e ali cegaram, ou um acaso milagroso os juntou aqui, e, sendo assim, como foi que se reconheceram? Ora essa, pelas vozes! Claro está, não é só a voz do sangue que não precisa de olhos, o amor, que dizem ser cego, também tem a sua palavra a dizer. O mais provável, porém, é que os tivessem apanhado ao mesmo tempo, nesse caso aquelas mãos entrelaçadas não são de agora, estão assim desde o princípio.” [José Saramago – In: Ensaio sobre a cegueira.]

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  2. A Susanna é, sem sombra de dúvida, uma referência - mais do que filosófica - intelectual!

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