Às vezes, pequenos grandes terremotosocorrem do lado esquerdo do meu peito.Fora, não se dão conta os desatentos.Entre a aorta e a omoplata rolamalquebrados sentimentos.Entre as vértebras e as costelashá vários esmagamentos.Os mais íntimosjá me viram remexendo escombros.Em mim há algo imóvel e soterradoem permanente escombro.
Isso, no começo, lembrou-me Mario Quintana, e seu "Terremoto".
ResponderExcluirGostei muito dos dois versos finais. Resumem a vida, a nossa vida, a minha, a sua, e a de mais alguns dos nossos...
Vamos reerguer as paredes?
Beijo!
Ainda tenho vontade de ficar sob os escombros. Perdoe por não ajudar na reconstrução.
ResponderExcluirbj
Oi!
ResponderExcluirMe permite uma correção?
Essa poesia é do Affonso Romano de Sant'Anna.
Inclusive ele próprio gravou. Pode ler e ouvir aqui:
http://www.avozdapoesia.com.br/affonsoromano/obra.php
Espero ter ajudado.
Abraço
Serenissima
Sereníssima,
ResponderExcluirAgradeço a ajuda...já está corrigido!
Grata,
Amanda.
Esqueci de dizer..o site é maravilhoso!!!
ResponderExcluirGrata pela correção e, indicação!!!
Abraços.