segunda-feira, 1 de junho de 2009

[...]
Pobres das flores nos canteiros dos jardins regulares.
Parecem ter medo da polícia...
mas tão boas que florescem do mesmo modo
E têm o mesmo sorriso antigo
Que tiveram à solta para o primeiro olhar do primeiro homem
Que as viu aparecidas e lhes tocou levemente
para ver se elas falavam...
[...]
(Alberto Caeiro)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários: