Te olho nos olhos e você reclama... Que te olho muito profundamente. Desculpa, Tudo que vivi foi muito profundamente... Eu te ensinei quem sou... E você foi me tirando... Os espaços entre os abraços, Guarda-me apenas uma fresta. Eu que sempre fui livre, Não importava o que os outros dissessem. Até onde posso ir para te resgatar? Reclama de mim, como se houvesse possibilidade... De me inventar de novo. Desculpa... Desculpa se te olho profundamente, rente à pele... A ponto de ver seus ancestrais... Nos seus traços. A ponto de ver a estrada... Onde ficam seus passos. Eu não vou separar minhas vitórias Dos meus fracassos! Eu não vou renunciar a mim; Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser Vibrante, errante, sujo, livre, quente. Eu quero estar viva e permanecer Te olhando profundamente."
segunda-feira, 16 de março de 2009
Desculpa, de Fabrício Carpinejar
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Tudo o que vivemos, eu e você separadamente, foi tão profundamente.... Nada há que nos limite em sentir, não é?
ResponderExcluirBeijos, metade!
Me falta o ar!
ResponderExcluir"... E você foi me tirando... Os espaços entre os abraços,"
ResponderExcluirDizem que existem diferentes formas de amar.
Pode ter abraço, amasso, atraso, arraso.
Mas se não houver admiração, se perde o voo.
Beijos
Ufaaaa!!Sem palavras...
ResponderExcluirConseguiu decifrar o indessífrável