[...]Estradas me conduziram para longe do mar revolto do teu olhar. Aridez e silêncio. Afundei em tua espera. Houve um tempo em que acreditei em danças, miragens e promessas. Agora não sonho mais. Arrisco. Lanço-me. Trafego para dentro, rumo ao epicentro de mim. Já não tenho medo, tua ausência não me esfola mais.
(Mariah de Oliviéri)
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Amor é bicho instruído
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.
ausências são sempre indeléveis...
ResponderExcluirQueria que sarasse amanhã!!
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