terça-feira, 20 de novembro de 2007

A cor que se tem, de Maria Cândida Mendonça

Quando for crescida hei-de inventar um perfume de encantar. Quem o cheirar há-de ficar com cor de pele que mais gostar. Branco ou amarelo se preferir preto ou vermelho é só decidir. Para alegrar até estou a pensar outras cores acrescentar. Cor de rosa verde ou lilás são cores bonitas e tanto faz. E assim há-de chegar o dia de acreditar que o valor de alguém não se pode avaliar pela cor que tem e então tudo estará bem. (Retirado de http://papagaioazul.weblog.com.pt/)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários: